A desigualdade de gênero no trabalho é um tema que tem gerado debate no âmbito corporativo, especialmente entre os gestores de recursos humanos e profissionais que ocupam posições estratégicas dentro das empresas.
Afinal, como lidar com esse problema de maneira eficiente? Será que existem soluções que podem ser implementadas no curto prazo? E por que esse assunto é importante no posicionamento e na comunicação de um negócio.
Neste artigo, trouxemos alguns dados e insights sobre o assunto. A ideia é entender a desigualdade de gênero, na prática, e os impactos que ela traz para as empresas e para a sociedade. Continue a leitura para entender mais sobre o assunto!
O que é a desigualdade de gênero?
A desigualdade de gênero é um termo utilizado para se referir a desigualdade de acesso às oportunidades econômicas, políticas, profissionais e educacionais. Este conceito parte da ideia de que as mulheres encontram mais dificuldade e resistência para acessar espaços predominantemente masculinos.
Assim, por meio de práticas que não promovem a igualdade, as profissionais não conseguem ocupar cargos de liderança, ter paridade salarial e acessar melhores oportunidades nos ambientes corporativos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, as mulheres receberam 77,7% do rendimento dos homens. Embora a instituição não tenha divulgado dados mais recentes, estima-se que esses números sofreram poucas mudanças nos últimos anos.
Neste contexto, a maior desigualdade é encontrada nos grupos com maiores rendimentos, como em cargos de diretoria e gerência.
De acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial, a desigualdade de gênero é significativa no Brasil, sendo que, na última pesquisa (realizada em 2019), o país ocupada a 130ª posição em termos de igualdade salarial.
Quais são os impactos desse problema nas empresas?
A relevância do tema e a urgência do debate precisam entrar no radar das empresas. Independente do porte ou da área em que atuam, os negócios precisam conhecer a realidade e combater situações de assédio e desigualdade.
Empresas que não combatem a desigualdade de gênero no trabalho perdem a oportunidade de investir em diversidade, conhecimento e resultados. Hoje, os consumidores priorizam marcas que valorizam a diversidade e igualdade.
Os clientes compram produtos e serviços de marcas com as quais eles se identificam. Mas, muito além da preocupação com as vendas, está a responsabilidade social, que deve ser uma dos pilares que sustentam as ações e estratégias de uma empresa.
Como combater a desigualdade de gênero?
Questões sensíveis como a desigualdade de gênero devem ser trazidas para dentro da organização de uma maneira leve. Além de apostar em comunicação, a empresa deve construir uma cultura de igualdade, implementando boas práticas, criando políticas internas e investindo em conscientização.
Neste contexto, o setor de recursos humanos desempenha um papel importante na implementação de boas práticas e na construção de uma cultura voltada para a valorização dos trabalhadores, independente do seu gênero.
Implementar um debate respeitoso é o primeiro passo para evolução do assunto dentro da sua empresa. Ouvir as mulheres, promover a igualdade salarial e valorizar os trabalhadores e trabalhadoras usando a mesma régua é o primeiro passo.
Com boas práticas é possível construir um negócio mais forte, composto por pessoas valorizadas de acordo com as suas competências e não segundo o seu gênero.
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