Descubra como motivar os seus funcionários com a sexta-feira curta

Por Eucard

Sexta-feira curta: descubra como motivar os funcionários com essa conceito

O bem-estar, o engajamento e a qualidade de vida dos profissionais, cada vez mais, vêm sendo aspectos prioritários para as empresas. Afinal, atualmente, oferecer apenas os benefícios corporativos obrigatórios e um bom salário já não é mais um diferencial do ponto de vista dos talentos.

Hoje em dia, os profissionais — especialmente as novas gerações — têm se preocupado mais com a autonomia, com a liberdade e com a viabilidade de conciliar a vida pessoal e o trabalho. Nesse sentido, surgiu a sexta-feira curta (ou “short friday”, como também é conhecida).

Quer entender o conceito mais a fundo e como motivar os seus funcionários, além de descobrir o que diz a lei trabalhista e compreender por que vale a pena adotá-la na sua organização? Continue a leitura!

O que é a sexta-feira curta?

Para a maior parte dos trabalhadores, sexta-feira é sinônimo de descanso, seja para efetivamente repousar, seja para dar atenção a outras tarefas que não estejam relacionadas ao trabalho. Além disso, mesmo com a adoção do regime home office por uma parcela expressiva das companhias, as pessoas ainda enfrentam desafios quanto se trata de conciliar a vida pessoal e a profissional.

Com isso, surgiu a sexta-feira curta, que começou a ser introduzida nas organizações com o intuito de aumentar a flexibilidade dos seus funcionários, que passaram a ser “liberados” após o almoço, por volta de 15h e 16h, por exemplo. Nesses casos, a frequência varia, já que o benefício pode valer para todas as sextas-feiras, para uma a cada 15 dias ou uma única vez ao mês.

Em suma, trata-se de um movimento que impulsiona o engajamento do quadro de pessoal por impactar diretamente o seu bem-estar e a qualidade de vida. Normalmente, além da redução das horas trabalhadas, alguns negócios adotam outras boas práticas, como a realização de reuniões mais curtas e exclusivamente nos períodos da manhã e a permissão de uso de roupas menos formais — tudo para tornar o dia mais “suave”.

Qual é a diferença desse conceito para o day off?

O “day off” é um termo em Inglês que se refere à folga remunerada dos colaboradores. Normalmente, ele é utilizado com o fim de oferecer ao quadro de funcionários um benefício corporativo “extra”, mas também pode ser disponibilizado como uma espécie de recompensa mais direta e simples, porém com um grande impacto positivo.

A principal diferença do conceito para a sexta-feira curta é que ele “vale” para qualquer dia da semana e se trata de um dia de folga, não de um encurtamento da jornada no último dia da semana de trabalho.

O que diz a lei trabalhista?

É importante pontuar que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) não trata de forma direta da flexibilização dos horários, mas determina a carga horária máxima de 44 horas semanais.

Nesse contexto, não é incomum que as empresas que implementam a sexta-feira curta façam um acordo coletivo com os trabalhadores e o sindicato da categoria, por exemplo, para a compensação das horas não trabalhadas em outros dias da semana. Contudo, isso não é realmente necessário, já que o encurtamento da jornada é concedido pelo empregador de modo espontâneo. Logo, esse aspecto pode ser alinhado juntamente ao time.

Já no caso daqueles colaboradores que atuam em regime remoto, é válido lembrar que não é prevista na CLT a necessidade de controle da jornada. Sendo assim, esse dia mais curto pode ser concedido simplesmente com a diminuição do número de demandas.

Por que implementar a sexta-feira curta na empresa e como isso pode motivar os seus funcionários?

A implementação da sexta-feira curta, sob a perspectiva dos profissionais, não se trata somente da concessão antecipada de um descanso, mas significa, na verdade, mais tempo livre e mais oportunidades. Esses aspectos, por sua vez, impactam positivamente a sua produtividade, já que os colaboradores geralmente se sentem mais motivados.

Para a organização, por outro lado, trata-se de uma maneira de recompensar os trabalhadores pelo empenho ao longo dos dias e de deixá-los mais satisfeitos. De modo geral, diversas vantagens podem ser observadas com a adoção do conceito, a exemplo de:

  • aumento no engajamento — afinal, os funcionários que têm mais tempo para focar a vida pessoal tendem a dar mais de si no desempenho das funções do cargo e, quando se sentem devidamente valorizados e reconhecidos pelo empregador, envolvem-se mais nas atividades internas, inclusive elevando o nível de eficiência do trabalho desenvolvido;
  • melhora do clima organizacional — pois os colaboradores que se sentem mais satisfeitos, naturalmente, tornam-se mais receptivos às interações com os pares, o que favorece até mesmo o trabalho em equipe, já que a tendência é de que uns ajudem aos outros para a finalização das demandas visando à liberação antecipada;
  • eleva a retenção de talentos — já que, diferentemente de antes, em que se pensava que a produtividade estava diretamente atrelada à quantidade de horas trabalhadas, hoje já se sabe que, para produzir com qualidade, não é necessário estar à disposição da empresa o tempo inteiro. Com isso, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional vem se tornando uma realidade cada vez mais concreta nas organizações que adotam a sexta-feira curta, o que é visto como um diferencial pelos profissionais;
  • melhora a employer branding — conforme o estudo “Fechando o gap das competências: o que os trabalhadores querem”, os trabalhadores modernos apontam a flexibilidade de horários como um dos aspectos mais desejáveis. Nesse contexto, a sexta-feira curta se revela uma estratégia excelente para atender a esse apelo, aumentando o engajamento.

Como dito, houve um tempo em que os benefícios corporativos e um salário atrativo eram suficientes para manter os colaboradores satisfeitos, mas essa realidade vem mudando há algum tempo. Atualmente, as companhias que desejam se destacar e se tornar referência em ações humanizadas precisam ir mais longe e implementar práticas voltadas ao bem-estar do seu quadro de pessoal, como a sexta-feira curta.

Como um “plus”, quando a empresa investe em novidades como essa, os profissionais transmitem ao mercado uma visão sua mais positiva, fortalecendo a marca empregadora.

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