O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (5) o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) quem recebe até R$ 5.000 por mês e reduz alíquotas para quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350.
A partir de janeiro de 2026 essa nova regra entra em vigor, desde que sancionada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para os departamentos de RH a notícia exige atenção e preparação. Veja a seguir como isso impacta o processo de declaração de imposto de renda, o que muda para os profissionais e gestores de RH e como iniciativas de benefícios podem tornar essa transição mais suave.
O que muda na prática
Atualmente, a faixa de isenção do IRPF atinge quem recebe até aproximadamente R$3.076 mensais (dois salários mínimos). Com a aprovação do projeto (PL 1.087/2025) essa faixa sobe para R$ 5.000 mensais. Quem recebe entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350 passará por uma redução parcial do imposto.
Para compensar a renúncia de arrecadação, o projeto também prevê maior tributação para quem recebe acima de R$ 600 mil por ano, chegando a até 10% para rendimentos acima de R$ 1,2 milhão.
Essas são mudanças expressivas que afetam tanto os colaboradores quanto os sistemas de folha de pagamento e a comunicação interna da empresa.
Impactos na declaração de IR e folha de pagamento
Para gestores de RH e analistas de folha, algumas implicações práticas já devem estar no radar:
- A retenção mensal do IR na folha de pagamento terá de ser ajustada para quem agora estará isento ou com tributação reduzida. Isso exige atualização dos sistemas de folha.
- A comunicação aos colaboradores sobre o que muda no salário líquido e na tributação é fundamental. Uma mudança desse porte gera dúvidas e espera-se transparência.
- Em declarações anuais, quem receber rendimentos até R$ 5.000 por mês estará isento a partir de 2026 (ano-calendário de 2026, declaração em 2027). É importante orientar os colaboradores.
- Para quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350 mensais, a redução parcial significa que a retenção mensal pode diminuir, o que impacta o salário líquido imediatamente.
- A empresa precisa ajustar não só as folhas mas também os benefícios, remunerações variáveis e bonificações, pois a nova estrutura tributária muda o “peso” da remuneração líquida.
- Mesmo com isenção ou redução, o colaborador pode ter que apresentar a declaração ou estar atento a outros rendimentos tributáveis, a isenção mensal não elimina todas as obrigações.


Como o RH pode se preparar para essa nova fase
Para não ser pego desprevenido, o gestor de RH pode adotar algumas boas práticas:
- Verificar junto ao sistema de folha de pagamento se a atualização para as novas faixas de IR está programada e configurada para o início de 2026.
- Planejar uma comunicação interna clara: “O que muda para você”, com exemplos práticos de cenário salarial antes e depois.
- Revisar pacotes de remuneração e benefícios: com a nova isenção ou redução, pode ser o momento de reavaliar como salário-base, comissão, bônus e benefícios são combinados para oferecer atratividade ao colaborador.
- Capacitar o time de RH e folha para esclarecer dúvidas sobre a nova regra, retenção, declarações, e como isso impacta o colaborador no bolso.
- Estudar o impacto dos benefícios corporativos no cálculo de renda tributável, por exemplo, como vale-alimentação, refeição, benefícios flexíveis e remuneração variável interagem com o cálculo de IR.
- Integrar-se com parceiros de benefícios que facilitem a gestão, a comunicação e a clareza para o colaborador, reduzindo carga operacional e aumentando a transparência.
O papel da Eucard na adaptação da empresa
Para empresas que oferecem benefícios corporativos como vale-alimentação e vale-refeição, a Eucard representa uma ferramenta estratégica para lidar com esse cenário tributário novo. Os profissionais de RH podem contar com:
- Plataforma digital intuitiva que centraliza a concessão e gestão de benefícios, o que facilita a adaptação para a nova norma e evita retrabalhos.
- Automatização de tarefas operacionais, liberando o RH para focar na estratégia e no engajamento do colaborador.
- Transparência para o colaborador final, ajudando a compreender como os benefícios e remuneração se encaixam neste novo contexto tributário.
- Suporte ao RH para alinhar políticas de remuneração e benefícios com o cenário de isenção ou redução de IR, garantindo que a empresa esteja bem posicionada.
A ampliação da faixa de isenção do IRPF para quem recebe até R$ 5.000 mensais marca uma mudança importante no ambiente tributário e de remuneração no país. Para o RH, ela exige atenção, atualização de sistemas, comunicação clara e revisão de remuneração e benefícios.
Implantar a Eucard pode ser um diferencial para que essa transição ocorra com mais tranquilidade, transparência e foco no colaborador. Se o seu departamento de RH quer ter mais facilidade e segurança na gestão dos benefícios enquanto esse novo imposto de renda passa a valer, a Eucard pode ser o parceiro ideal.
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