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Segunda-feira mínima: o que é e como lidar?

Por

Matheus Vieira

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Você odeia a segunda-feira? Sua equipe fica desmotivada e improdutiva no início da semana? Esse pode ser um sinal de alerta de insatisfação dos colaboradores, associado ao surgimento de problemas mais sérios como o absenteísmo e a síndrome de burnout.

Neste artigo, explicaremos o que é a segunda-feira mínima, quais são as vantagens e desvantagens dessa tendência e como as empresas podem lidar com ela. Confira!

O que é a segunda-feira mínima?

A segunda-feira mínima, ou “bare minimum monday”, é um conceito criado a partir da reclamação e desmotivação dos colaboradores no retorno ao trabalho após o descanso do final de semana.

A tendência incentiva os profissionais a trabalharem o mínimo possível às segundas-feiras, assim, em vez de voltar ao trabalho com uma lista imensa de tarefas, o conceito parte da ideia que os colaboradores devem escolher apenas duas ou três tarefas prioritárias.

Essa tendência se espalhou nas redes sociais e já vem sendo colocada em prática, silenciosamente, por profissionais de diferentes áreas.

A ideia é buscar um equilíbrio no retorno às atividades, promovendo o ganho na qualidade de vida e combatendo a insatisfação. Mas será que vale a pena a empresa estimular essa tendência? É o que você vai descobrir a seguir!

Quais são as vantagens e desvantagens da segunda-feira mínima?

Os líderes e os profissionais responsáveis pelo setor de Recursos Humanos precisam entender o que está acontecendo na empresa.

Conhecer as demandas dos profissionais e estar aberto ao diálogo é super importante neste contexto.

Ao identificar que a equipe “aderiu” espontaneamente à segunda-feira mínima é necessário avaliar as causas e entender os prós e contras dessa iniciativa.

Se a adesão estiver alinhada com o propósito do negócio, é recomendado alinhar com os times quais tarefas podem ser postergadas (dê preferência para tarefas que tragam menos resultados e não sejam categorizadas como urgentes).

Por outro lado, a prática pode ser um alerta de que os profissionais estão passando por outros problemas como falta de engajamento e motivação. Esse é um dos motivos pelos quais a empresa precisa estar atenta aos sinais e investir no diálogo com a sua equipe.

É muito difícil falar em vantagens e desvantagens, pois a prática começou a ser divulgada a pouco tempo e ainda não há dados suficientes que permitam medir efeitos no médio e longo prazo.

Em linhas gerais, as vantagens podem estar relacionadas ao bem-estar dos colaboradores e a melhoria no clima organizacional. Porém, como pontos negativos, salientamos o risco de causar perturbação e atrasos no trabalho, gerando ineficiência e baixa qualidade na entrega de produtos e serviços para os clientes.

O atraso no trabalho na segunda-feira pode gerar um efeito de bola de neve no restante da semana. Esse é um dos grandes desafios e ameças à produtividade e qualidade do trabalho.

Como lidar com esse movimento?

Os gestores devem estar atentos ao comportamento dos seus colaboradores, investindo em um ambiente saudável e aberto ao diálogo. Compreender as demandas e dificuldades ajuda os líderes a definirem as melhores estratégias para atingir produtividade sem que isso cause esgotamento nos colaboradores.

Como você viu, a segunda-feira mínima é uma tendência que observada no mercado. Por isso, gestores de recursos humanos e líderes devem acompanhar suas equipes de perto, investindo em um ambiente corporativo saudável e produtivo.

Gostou deste conteúdo? Aproveite para compartilhar nas suas redes sociais e ajude outras pessoas a conhecerem mais sobre a segunda-feira mínima.

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