Blog

Afinal, devo pagar o vale-alimentação nas férias? Descubra aqui!

Por

Matheus Vieira

Compartilhe

Afinal, devo pagar o vale-alimentação nas férias? Descubra aqui!

É preciso pagar o vale-alimentação nas férias? As leis sobre benefícios variam em certos aspectos, o que torna comum surgirem dúvidas como essa. Como tal vale é de grande importância para um negócio, decidimos falar sobre o assunto no post de hoje.

Os direitos quanto às férias são garantidos pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) e pela Constituição Federal. A empresa deve ficar atenta aos seus deveres nesse sentido, além de acompanhar outras normas que envolvem seu pacote de benefícios. Continue sua leitura e saiba mais sobre o vale-alimentação no período de descanso profissional! 

A empresa é obrigada a pagar o vale-alimentação nas férias?

No que diz respeito à CLT, o vale-alimentação não é um benefício obrigatório, a não ser que isso esteja definido pelo contrato. Mesmo quando a empresa já o fornece, não é necessário pagá-lo durante as férias, ficando a critério de cada organização. 

É preciso lembrar, porém, que para além das leis gerais existem normas criadas por convenções e acordos de trabalho que podem transformar esse cenário. Elas tornam benefícios obrigatórios para alguns casos específicos, como para determinadas classes de profissionais. Assim, é preciso ficar atento aos seus detalhes e se manter atualizado.

Quais as vantagens de pagar o vale-alimentação nas férias?

Por mais que sua empresa não tenha a obrigação, existem várias vantagens de manter o vale-alimentação durante as férias. Tanto os funcionários quanto o negócio saem ganhando, valendo a pena considerar tal decisão. Separamos a seguir alguns dos seus efeitos para explicarmos melhor. Confira! 

Satisfação e motivação

Há vários fatores envolvidos na satisfação dos funcionários. Entre eles estão um bom clima organizacional, uma empresa preocupada com a saúde (mental e física) e, claro, um bom pacote de benefícios. 

Quando o negócio vai além do obrigatório, oferecendo condições e oportunidades melhores, os profissionais se sentem valorizados, reconhecidos e, portanto, mais motivados. O vale-alimentação nas férias é mais um diferencial nesse sentido.

Atração e retenção de talentos

Mesmo não sendo obrigatório em muitos casos, o vale-alimentação é um benefício comum nas empresas. Os profissionais já o esperam e, se não o encontram, se sentem decepcionados. Isso pode influenciar, inclusive, na decisão de candidatar-se ou não a uma vaga.  

Seu pagamento durante as férias é, portanto, uma vantagem perante a concorrência. Atentar-se aos benefícios e à forma como são oferecidos faz toda a diferença para atrair e reter os melhores talentos.

Aumento da produtividade

Produtividade está diretamente ligada à satisfação e motivação de colaboradores. Quando as pessoas estão mais engajadas, naturalmente tendem a ter mais compromisso com as suas demandas, buscam identificar mais pontos da estratégia da empresa que são impactadas com as suas funções, além de trazer para as suas lideranças tópicos que seriam relevantes de a área como um todo investir em determinado período de tempo.

Isso reflete em muitos diferenciais para a empresa. O primeiro deles é a maior satisfação dos clientes. Afinal, as pessoas que mantém relações próximas com a sua base também fornecerão um trabalho de mais qualidade. Consequentemente, os níveis de churn (cancelamento de contrato) serão menores.

Também destaca-se uma melhor imagem da empresa no mercado como um todo. Como sabemos, existem plataformas nas quais profissionais têm a oportunidade de deixarem suas percepções sobre o negócio. Quando elas são negativas, pode influenciar na decisão de potenciais talentos a não seguirem em um processo seletivo, o que prejudica a atração de pessoas qualificadas para o seu time.

Atração e retenção de talentos

Mesmo não sendo obrigatório em muitos casos, o vale-alimentação é um benefício comum nas empresas. Os profissionais já o esperam e, se não o encontram, se sentem decepcionados. Isso pode influenciar, inclusive, na decisão de candidatar-se ou não a uma vaga.  

Seu pagamento durante as férias é, portanto, uma vantagem perante a concorrência. Atentar-se aos benefícios e à forma como são oferecidos faz toda a diferença para atrair e reter os melhores talentos.

Inclusive, a retenção de talentos tem sido um grande desafio para as organizações. A onda da “grande demissão”, que foi vivenciada pelos Estados Unidos no ano passado, ao que tudo indica chegou ao Brasil. Em março, por exemplo, tivemos um aumento de 37% de desligamentos voluntários (quando o próprio colaborador pede para sair) se comparado com o mesmo período do ano anterior.

Ou seja, caso a empresa não se preocupe em melhorar esse cenário, além de perder gestão de conhecimento, terá que arcar com os gastos provocados pelo desligamento e contratações contínuas da empresa. Quando há um índice de turnover alto, é preciso arcar com as obrigações trabalhistas, destinar tempo para um novo processo seletivo e contar com uma pessoa com produtividade reduzida em seus meses iniciais até que ela consiga “rampar” em seu cargo.

Aumento da produtividade

Tudo está interligado em uma empresa. Uma ação isolada não terá os efeitos desejados, caso o restante das práticas não se alinhe a ela. Para alcançar melhor produtividade, é preciso que a cultura leve em conta o bem-estar dos funcionários em diferentes aspectos, inclusive permitindo que aproveitem bem as férias.

O vale-alimentação é um grande aliado nesse sentido. Ele ajudará a manter uma alimentação de qualidade nesse período, respeitando o estilo alimentar de cada um, já que não determina os itens a serem comprados.

Como montar uma política de benefícios realmente eficaz?

Oferecer o vale-refeição nas férias é uma regra que deve estar em sua política de benefícios. Porém, uma dúvida comum entre gestores está em como montar um plano realmente eficaz, de acordo com a realidade de colaboradores e que vá oferecer os principais diferenciais de uma política como essa. A seguir, trouxemos algumas das principais dicas sobre o tema. Veja!

Crie uma política adaptada aos valores da empresa

O primeiro passo é a necessidade de você criar uma política de benefícios que seja adaptada às necessidades da empresa. Entenda: de nada adianta você fazer um bench com uma empresa e começar a oferecer incentivos que nada tenham a ver com a sua organização. Isso fará apenas com que seja gasto um valor que as pessoas em nada vão usufruir.

Sendo assim, o ideal é aplicar uma pesquisa para todo o time e identificar:

  • quais são os pontos que contribuem para que essas pessoas trabalham mais e melhor?;
  • Quais são as necessidades de toda a sua equipe e que, se sanadas, mais impactarão a rotina da organização de forma positiva?;
  • O que é qualidade de vida para seus profissionais?;
  • Quais são os objetivos profissionais dos diferentes times de sua organização?, entre outros.

Dessa forma, há a oportunidade de realmente trazer benefícios que sejam positivos para os profissionais, de modo que haja um aumento da produtividade, retenção de talentos e todos os diferenciais apresentados mais acima.

Ofereça diferentes opções

Também é interessante que a sua empresa ofereça diferentes opções de benefícios para a equipe. Exemplo: suponhamos que a sua organização não conta com nenhum diferencial para papais e mamães. Isso impacta diretamente na satisfação das pessoas que têm filhos, concorda? Caso elas encontrem no mercado um outro negócio que traga oportunidades para quem está nessa realidade, certamente os riscos de você perder um talento aumentam consideravelmente.

Nesse sentido, indicamos trazer alternativas que façam diferença no dia a dia de pessoas de diferentes perfis. Sendo assim, elas têm a oportunidade de utilizar os incentivos da forma que considerarem importantes, de modo que esteja engajada com a empresa por contar com esses fatores de motivação.

Conheça o perfil de seus colaboradores

Mais uma dica para a criação de uma política que realmente atenda às necessidades de sua empresa. Por essa razão, conheça o perfil de seus colaboradores e entenda quais são as suas expectativas em relação a uma política de benefícios.

Como isso impacta na elaboração de uma política efetiva? Vamos levar em consideração duas empresas distintas: a primeira, de advogados com faixa de idade entre 30 e 50 anos. A segunda, de profissionais de marketing cuja faixa de idade é entre 21 e 25 anos. Os benefícios oferecidos em uma não trariam o mesmo valor caso fossem oferecidos em outra, concorda?

Nesse sentido, indicamos que haja um estudo sobre as suas pessoas colaboradoras, entenda o cenário de seu negócio e opte por aqueles que realmente trarão mais impactos.

Tenha regras claras

Por fim, independentemente de qual seja o cenário, tenha regras claras e seja transparente com os profissionais de seu negócio. Se necessário, treine as lideranças para repassarem aos colaboradores sobre os principais pontos e tenha um canal de comunicação aberto entre os times e o RH. Assim, qualquer pessoa que tenha alguma consideração a fazer, terá mais facilidade a partir dos canais oficiais.

Agora você já sabe se é obrigatório pagar o vale-alimentação nas férias. Fique atento aos detalhes e ao seu pacote de benefícios como um todo, cumprindo as normas e criando as melhores estratégias para a empresa. Lembre-se de sempre valorizar seus funcionários e oferecer-lhes as melhores condições possíveis!

 Esperamos ter ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre o assunto. Para saber mais, venha conferir nossas soluções para empresários

Assine e receba nossos conteúdos exclusivos

Receba conteúdos exclusivos sobre RH, negócios e novidades  direto no seu e-mail.

Mais lidas